terça-feira, 25 de agosto de 2009

É uma questão de Fé

Profetas racionais analisam esta tendência cultural mais cerebral em que a fé num deus se esfuma na sua vela branca, à chama penetrante dos “factos”. Muita cera foi derretendo, o jogo flexível das interpretações sagradas estreita no que há a desvelar no fenómeno não geométrico da vida. Enquanto houver mistérios que transcendam a percepção humana, deus está lá, num exercício de metamorfose ideológica susceptível aos detractores que salientam as contradições divinas, como argumento fulcral à descrença.
O centro da existência estava em deus, era o impulsionador motivacional do homem que nunca pareceu escapar ao pecado. Em segundo lugar estava o “nosso irmão”, nós próprios nunca concretizamos o amor ao próximo porque estávamos esquecidos e condenados ao julgamento de um ser superior.
O homem tem de ser o centro, nós próprios; Sem julgamento aceitar o que somos. Amar-nos sem reservas e pesos na consciência, e aí sim, irá jorrar amor para os outros, e no fim a existência, colateral, a vida será amada. Quando damos por ela, a Fé na existência está lá.

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