quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Aveludado

Os espaços não preenchidos deste olhar claro para o céu negro aberto.
Uma melodia desvela suave no saxofone hipnotizante.
O mundo sensorial pulsa nas minhas palavras singelas de quem repousa a reflexão e areja o tacto à noite de cetim. O ar morno de verão aconchega a dança subtil do meu corpo maleável e fluido, erotizado na sua sensibilidade natural de quem largou a fragrância da pele à improvisação da natureza nocturna, toda ela orgânica e interligada, sussurrando o mistério da intuição e as coisas escondidas para lá do que a luz alcança.

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