quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sair do trilho do pastor

Aquele tirano salivou a tua forca, com palavras infantis de infernos e sombras esfomeadas te esganou o ar. Vives arfando, parcialmente vivo, não ousando a tua liberdade, porque o rei ergueu a sua espada flamejante e espargiu o terror a multidão, bradando trovões ensurdecedores, ditou a lei na tua mente susceptível. Tudo o que te calam, rebenta por dentro. Cheira a tua carne na fornalha, és um predador amordaçado com vegetais. Queres gritar, mas tens farpas na garganta. Querem-te previsível e com medo do caos, que reajas por padrões e inseguro ao ponto de te arrastares por uma vida que não queres. Sabes o que queres?

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